Clamou
o Orgulho ao homem: – “Goza a vida!
E fere,
brasonado cavaleiro,
Coroado
de folhas de loureiro,
Quem
vai de alma gemente e consumida...
Veio
a Vaidade e disse: – “A toda brida!
Dominarás,
além, no mundo inteiro,
Cavalga
o tempo e corre ao teu roteiro
De
soberana glória indefinida!...
Mas
a Verdade, sobre a humana furna,
Gritou-lhe,
angustiada, em voz soturna:
–
“Insensato! aonde vais, sem Deus, sem norte?”
E
impeliu, sem detença e sem barulho,
Cavaleiro
e corcel, vaidade e orgulho,
Aos
tenebrosos pântanos da Morte.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932